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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Rondônia. |
Data corrente: |
04/08/2016 |
Data da última atualização: |
10/07/2019 |
Autoria: |
CIPRIANI, H. N. |
Título: |
Respostas morfofisiológicas de plantas de Acacia magium Willd. E Mimosa caesalpiniaefolia Benth., inoculadas com Rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de arsênio. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Dissertação (Mestrado Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG 2011 |
Páginas: |
68 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Embora o As possa ser encontrado naturalmente no solo e em rochas, atividades humanas, como a mineração e o uso indiscriminado de agrotóxicos, podem levar ao aumento da concentração de As na superfície. A fitorremediação pode ser uma alternativa para descontaminar solos com elevadas concentrações de As, contudo, sua eficácia depende do estabelecimento, sobre o substrato, de plantas com alta capacidade de absorção do elemento. As leguminosas Acacia mangium Willd. e a Mimosa caesalpiniaefolia Benth., por sua rusticidade e rápido crescimento, possuem grande potencial para fitorremediação, que pode ser melhor aproveitado com o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbio) e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Além do crescimento, respostas morfofiosiológicas à toxidez de As podem auxiliar na identificação de espécies tolerantes. Destarte, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas morfofisiológicas de plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, inoculadas com rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de As. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se vasos com 2,5 kg de um substrato esterilizado por autoclavegem composto de três partes de um Latossolo Vermelho distrófico e uma parte de areia lavada (v/v) forrados com sacos plásticos. Devido à sua elevada acidez e baixíssimo teor de P, o substrato recebeu calagem (30 dias antes da semeadura) e 0,30 g kg-1 CaHPO4 (nove dias antes da semeadura). O experimento foi montado em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 5 completo, com quatro blocos, sendo duas espécies de plantas, dois tratamentos com rizóbio (sem rizóbio e com rizóbio), dois tratamentos com FMAs (sem FMA e com FMA) e cinco doses de arsênio (0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-1). As estirpes de rizóbio foram adquiridas do CNPAB/Embrapa e inoculadas por imersão da imersão das sementes em água contendo o inoculante. Os FMAs foram extraídos de solo de mata nativa e inoculados por pipetagem de suspensão (±400 esporos por vaso). O As foi fornecido na forma de solução de As2O3 com KOH e peróxido de hidrogênio. Aos 90 dias de cultivo, não sendo detetados indícios de nodulação, descartou-se o tratamento com rizóbio e sem micorriza. No mesmo momento, o tratamento rizóbio + micorriza foi coletado para confecção de lâminas com cortes de fragmentos das raízes para avaliação da anatomia radicular. Aos 120 dias de cultivo as plantas restantes foram coletadas, fotografadas e avaliadas quanto ao comprimento de raiz, parte aérea e total. Em seguida, foram secas em estufa para avaliação da matéria seca de raiz, de parte aérea e total, e moídas para avaliação dos teores de P, S e As na raiz e na parte aérea. As trocas gasosas foram avalidas por IRGA uma semana antes da coleta do experimento, somente nas plantas de A. mangium. O índice SPAD foi avaliado em ambas as espécies no dia da coleta. Os dados foram submetidos à ANOVA e a análise de regressão. Foram observados danos morfofisiológicos às plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, como morte do meristema apical e de primórdios de raízes; mudanças no desenvolvimento das células do sistema vascular; redução do teor de clorofila, evidenciada pelo aparecimento de clorose (em M. caesalpiniaefolia) e redução do índice SPAD (em ambas as espécies); e redução de crescimento. Na A. mangium, também foi observada redução da taxa fotossintética e da eficiência instantânea do uso da água. De maneira geral, foi observado que, quanto maior a dose de As, menor o teor de P na raiz e na parte aérea e maior o teor de S na raiz. Os teores elevados de As nas raízes de ambas as espécies indicam que elas podem ser eficazes no processo de fitoestabilização de áreas contaminadas com As. Os FMAs reduziram a absorção e o acúmulo de As pelas plantas de ambas as espécies, o que poderia aliviar a toxicidade do elemento, permitindo maior crescimento. Estudos de longa duração são necessários para verificar essa hipótese. MenosEmbora o As possa ser encontrado naturalmente no solo e em rochas, atividades humanas, como a mineração e o uso indiscriminado de agrotóxicos, podem levar ao aumento da concentração de As na superfície. A fitorremediação pode ser uma alternativa para descontaminar solos com elevadas concentrações de As, contudo, sua eficácia depende do estabelecimento, sobre o substrato, de plantas com alta capacidade de absorção do elemento. As leguminosas Acacia mangium Willd. e a Mimosa caesalpiniaefolia Benth., por sua rusticidade e rápido crescimento, possuem grande potencial para fitorremediação, que pode ser melhor aproveitado com o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbio) e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Além do crescimento, respostas morfofiosiológicas à toxidez de As podem auxiliar na identificação de espécies tolerantes. Destarte, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas morfofisiológicas de plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, inoculadas com rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de As. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se vasos com 2,5 kg de um substrato esterilizado por autoclavegem composto de três partes de um Latossolo Vermelho distrófico e uma parte de areia lavada (v/v) forrados com sacos plásticos. Devido à sua elevada acidez e baixíssimo teor de P, o substrato recebeu calagem (30 dias antes da semeadura) e 0,30 g kg-1 CaHPO4 (nove dias antes da semeadura). O experimento foi montado em esquema fatorial 2 ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Arsênio; Efeito fisiológico; Fitorremediação. |
Thesagro: |
Degradação Ambiental. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04672nam a2200169 a 4500 001 2050250 005 2019-07-10 008 2011 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCIPRIANI, H. N. 245 $aRespostas morfofisiológicas de plantas de Acacia magium Willd. E Mimosa caesalpiniaefolia Benth., inoculadas com Rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de arsênio. 260 $aDissertação (Mestrado Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG 2011$c2011 300 $a68 p. 520 $aEmbora o As possa ser encontrado naturalmente no solo e em rochas, atividades humanas, como a mineração e o uso indiscriminado de agrotóxicos, podem levar ao aumento da concentração de As na superfície. A fitorremediação pode ser uma alternativa para descontaminar solos com elevadas concentrações de As, contudo, sua eficácia depende do estabelecimento, sobre o substrato, de plantas com alta capacidade de absorção do elemento. As leguminosas Acacia mangium Willd. e a Mimosa caesalpiniaefolia Benth., por sua rusticidade e rápido crescimento, possuem grande potencial para fitorremediação, que pode ser melhor aproveitado com o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbio) e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Além do crescimento, respostas morfofiosiológicas à toxidez de As podem auxiliar na identificação de espécies tolerantes. Destarte, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas morfofisiológicas de plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, inoculadas com rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de As. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se vasos com 2,5 kg de um substrato esterilizado por autoclavegem composto de três partes de um Latossolo Vermelho distrófico e uma parte de areia lavada (v/v) forrados com sacos plásticos. Devido à sua elevada acidez e baixíssimo teor de P, o substrato recebeu calagem (30 dias antes da semeadura) e 0,30 g kg-1 CaHPO4 (nove dias antes da semeadura). O experimento foi montado em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 5 completo, com quatro blocos, sendo duas espécies de plantas, dois tratamentos com rizóbio (sem rizóbio e com rizóbio), dois tratamentos com FMAs (sem FMA e com FMA) e cinco doses de arsênio (0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-1). As estirpes de rizóbio foram adquiridas do CNPAB/Embrapa e inoculadas por imersão da imersão das sementes em água contendo o inoculante. Os FMAs foram extraídos de solo de mata nativa e inoculados por pipetagem de suspensão (±400 esporos por vaso). O As foi fornecido na forma de solução de As2O3 com KOH e peróxido de hidrogênio. Aos 90 dias de cultivo, não sendo detetados indícios de nodulação, descartou-se o tratamento com rizóbio e sem micorriza. No mesmo momento, o tratamento rizóbio + micorriza foi coletado para confecção de lâminas com cortes de fragmentos das raízes para avaliação da anatomia radicular. Aos 120 dias de cultivo as plantas restantes foram coletadas, fotografadas e avaliadas quanto ao comprimento de raiz, parte aérea e total. Em seguida, foram secas em estufa para avaliação da matéria seca de raiz, de parte aérea e total, e moídas para avaliação dos teores de P, S e As na raiz e na parte aérea. As trocas gasosas foram avalidas por IRGA uma semana antes da coleta do experimento, somente nas plantas de A. mangium. O índice SPAD foi avaliado em ambas as espécies no dia da coleta. Os dados foram submetidos à ANOVA e a análise de regressão. Foram observados danos morfofisiológicos às plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, como morte do meristema apical e de primórdios de raízes; mudanças no desenvolvimento das células do sistema vascular; redução do teor de clorofila, evidenciada pelo aparecimento de clorose (em M. caesalpiniaefolia) e redução do índice SPAD (em ambas as espécies); e redução de crescimento. Na A. mangium, também foi observada redução da taxa fotossintética e da eficiência instantânea do uso da água. De maneira geral, foi observado que, quanto maior a dose de As, menor o teor de P na raiz e na parte aérea e maior o teor de S na raiz. Os teores elevados de As nas raízes de ambas as espécies indicam que elas podem ser eficazes no processo de fitoestabilização de áreas contaminadas com As. Os FMAs reduziram a absorção e o acúmulo de As pelas plantas de ambas as espécies, o que poderia aliviar a toxicidade do elemento, permitindo maior crescimento. Estudos de longa duração são necessários para verificar essa hipótese. 650 $aDegradação Ambiental 653 $aArsênio 653 $aEfeito fisiológico 653 $aFitorremediação
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9. | | GOMES, R. J.; CIPRIANI, H. N.; SOUSA, P. R.; DIAS, L. E. Biodisponibilidade de Arsênio em Dois Solos de Granulometrias Distintas sob Adição de Fosfato e Arsenato. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 30.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 14.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 12.; REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 9.; SIMPÓSIO SOBRE SELÊNIO NO BRASIL, 1., 2012, Maceió. A responsabilidade socioambiental da pesquisa agrícola: anais. Viçosa, MG: SBCS, 2012. 1 CD-ROM.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Rondônia. |
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10. | | OSMARI, E. K.; CARARO, D. C.; CIPRIANI, H. N.; DIAS, J. A.; PAZ, E. F. da. Adoção de tecnologias do projeto Arco Verde em propriedades leiteiras na Amazônia Legal. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DO LEITE, 13.; WORKSHOP DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 13.; SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE DA ATIVIDADE LEITEIRA, 14., 2015, Porto Alegre. Anais... Brasília, DF: Embrapa, 2015. 1 CD-ROM. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 184.). Editores Técnicos: Paulo do Carmo Martins, Gilberto Antônio Piccinini, Ernesto Ênio Budke Krug, Marne Sidney de Paula Moreira, Carlos Eugênio Martins, Oreno Ardêmio Heineck, Marcelo Henrique Otenio, Leonardo Dornelles de Dorneles,...Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Pecuária Sul; Embrapa Rondônia. |
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12. | | LOCATELLI, M.; MARCANTE, P. H.; CIPRIANI, H. N.; MARTINS, E. P.; VIEIRA, A. H. Avaliação do crescimento da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) em um plantio no munícipio de machadinho do oeste. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11, n.22, p. 457 - 470, 2015.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Rondônia. |
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14. | | CIPRIANI, H. N.; VIEIRA, A. H.; MENDES, A. M.; MARCOLAN, A. L. Crescimento inicial de clones de eucalipto em função de doses de P e K em Porto Velho, Rondônia. In: SIMPÓSIO DE CIÊNCIA DO SOLO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL, 1.; ENCONTRO DE LABORATÓRIOS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL, 2012, Humaitá, AM. [Anais...]. Humaitá, AM: SBCS, 2012.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Rondônia. |
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16. | | BAPTISTA, I. dos S.; MEDEIROS JÚNIOR, G. de; CIPRIANI, H. N.; VIEIRA, A. H.; LOCATELLI, M. Crescimento de espécies arbóreas em uma mata ciliar em recomposição. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA DA EMBRAPA RONDÔNIA, 9.; ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, 4., 2018, Porto Velho. Anais... Porto Velho: Embrapa Rondônia, 2018. p. 29.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Rondônia. |
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